14 novembro 2016

Deixei-me morrer ...

Deixei-me morrer, pois deixei de sentir. E sentir o universo sempre foi vital para mim. Tornei-me densa demais, introspectiva demais, detive os sorrisos e embaracei os meus sonhos. Afundei num mar profundo e escuro. Comigo levei o mundo nas costas. Voltar a superfície e me livrar dos pesos que me impedem está provocando uma dor “quase” insuportável. Compliquei e agora é trabalhoso descomplicar ... mas chego lá. Aos poucos livro-me da carga que não é mais minha. A sensação primeira é de que faz falta estar envolta na água sem ar, está leve demais, fácil demais. Depois percebo que vale a pena respirar e vislumbrar novamente o horizonte e é essa a sensação que fica. Graças à Deus! Virar a página faz toda a diferença. E o sol volta a brilhar!


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